É um procedimento simples no qual um pequeno fragmento da pele ou da mucosa é retirado para análise patológica. As biópsias cutâneas podem ser feitas com um “punch”, por “shaving”, por curetagem ou por excisão com bisturi. Em todas as técnicas é utilizado anestesia local.

Punch: um cilindro de superfície cortante que, ao ser girado rotatoriamente, se aprofunda na pele e permite a remoção de um cone que pode alcançar até a gordura subcutânea. A ferida resultante é pequena e costuma ser suturada.

Shaving: é feito com uma lâmina que não se aprofunda em demasia, removendo um fragmento mais superficial da pele, mas que pode ser mais extenso do que os removidos por “punch”. Esta maior extensão pode facilitar o estudo patológico das inflamações ou dos tumores de localização superficial.  Não há necessidade de sutura e costuma cicatrizar mais rapidamente.

Curetagem: raspagem realizada por meio de uma cureta que retira vários e pequenos fragmentos de pele. Cicatriza muito rapidamente, sem necessidade de sutura. Não permite, entretanto, a remoção de partes mais profundas da pele. Nos casos de tumores pequenos, superficiais e em áreas de baixo risco, pode ser curativa, principalmente quando associada à cauterização elétrica ou química subsequente.

Excisão com bisturi: remove fragmentos que podem ter grande extensão e profundidade, permite a retirada  de grandes áreas. Alguns pontos são necessários para o fechamento da ferida e só devem ser removidos depois de 5 a 20 dias, dependendo da extensão e da localização.